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terça-feira, 24 de julho de 2012

Torta trufada com morango e framboesa!

Ok, sou obrigada a concordar que dei uma sumida, mas também concordamos que todos somos filhos de Deus. Bom, a pós acabou! Ebaaaaaa... ou não! Já sinto falta dos amigos feitos, do sábado corrido, e não estou tendo fácil adaptação em como ocupar meus sábados! Hahahaha... acontece! Bom, como postei a foto da torta no instagram, a algumas pessoas se manifestaram a respeito, cá está a receita!


Pate sucrée (massa):
200 g de farinha de trigo peneirada (s/ fermento)
1 boa pitada de sal
1 colher de sopa de açúcar 
100 g de manteiga sem sal, gelada e em cubos pequenos
1 ovo levemente batido
2 a 3 colheres de chá de água (se necessário)

Peneire a farinha com o sal e o açúcar em uma tigela grande. Junte os cubos de manteiga. Com as pontas dos dedos misture tudo rapidamente até conseguir uma consistência de farelo de pão. Faça uma cova no centro da massa e junte o ovo. Misture tudo com uma espátula firme até formar uma bola rugosa. Se a massa ficar um pouco dura, acrescente a água aos poucos, até atingir consistência sem grudar nas mãos. Amasse rapidamente a massa para deixá-la mais homogênea (por não mais de 20seg, para a manteiga não derreter). Embrulhe a massa em filme plástico e leve à geladeira por no mínimo 20min para a manteiga gelar e o glúten relaxar (isso vai deixar a massa bem quebradiça). Depois desse processo você poderá abrir a massa na espessura que desejar. 
Leve para assar em forno pré aquecido, por mais ou menos 20 min, até que comece a dourar. 


Ganache trufado (recheio)
150 g de chocolate ao leite
150 g de chocolate meio amargo
400 g de creme de leite fresco
Conhaque a gosto
1 colher de glucose ou manteiga


 Pique o chocolate e enquanto isso ferva o creme de leite. Coloque o creme de leite fervido sobre o chocolate e mexa delicadamente até que o chocolate esteja todo derretido. Acrescente o conhaque (a gosto) e a glucose ou a manteiga, para dar brilho. Coloque sobre a massa já assada e em temperatura ambiente, e leve por 2 horas.

Coloque as frutas que preferir por cima, e volte a geladeira até o momento de servir.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Ladurée Brasil - JK Iguatemi

Como boa confeiteira, não poderia deixar de conferir o novo tititi das terras tupiniquins. Lembram do post que fiz sobre a Ladurée? Pois é, finalmente a confeitaria mais famosa de Paris aterrissou no Brasil. Com muita classe, dentro do novo shopping de São Paulo, o JK Iguatemi, que vem com 20 marcas exclusivas, a Ladurée está localizada no piso térreo, bem ao lado da Dolce Gabanna.



Bom, agora vamos ao que interessa! Me desculpem todos os responsáveis pela Ladurée Brasil, mas não chega nem aos pés da qualidade que a marca preza nas lojas em Paris . Os macarons em si são bons, porém com aquele exagero típico do nosso país. O de chocolate meio amargo era tanto recheio, que parecia uma trufa amassada. Comprei também o de caramelo com flor de sal, que junto com  de pistache é um dos mais vendidos da rede. Experimentei também o de chocolate ao leite, que apesar de ser um novo sabor (entrou no cardápio esse ano), está sendo muito bem vendido segundo a atendente. Como vocês verão nas fotos, a aparência e o formato ainda necessitam de uma certa melhora. 



Cada macarom custa R$9,00 e comprando até 5 vem em um saquinho de papel. Mais de 5 vem em uma caixinha mole, de papelão. Aquelas embalagens rígidas possuem um preço a parte, e encarece bastante. A diferença de Paris é que, com 15£ se compra 4 macarons dentro das embalagens da loja, aquelas clássicas. Acho a experiência válida, mas não troco os macarons da Champs por nada nessa vida. 


Bom final de semana  a todos!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Preparo de Sushi

   Ano retrasado, fiz um curso de sushi e sashimi com um senhorzinho, que male má falava português, e digo, foi um dos melhores cursos da minha vida. Lógico que brasileiro tem essa mania de colocar catupiry e cheddar em tudo, e hoje já tem sushi até de brigadeiro, mas vamos começar pelo tradicional, e vou compartilhar algumas dicas que aprendi com o seu Karo.

Ingredientes
Receita para 4 rolinhos de sushi.
1 xicara de arroz para sushi
2 xícaras de água
4 algas nori

Tempero: Misturar os seguintes ingredientes
6 colheres de vinagre
2 colher de açúcar
Leve ao fogo até o açúcar ficar transparente.

   Lavar bem o arroz, até que a água saia límpida. Como não tenho aquela panela japonesa de fazer arroz, faço na panela de pressão e dá super certo! Você coloca o arroz, e o dobro de água e deixa cozinhar até que pegue a pressão e a panela comece a chiar. Conta 10 minutos e desligue a panela. Transferir o arroz para uma vasilha e misturar o tempero de vinagre e açúcar, e sempre ir mexendo para esse arroz ficar bem temperado e com brilho. Na hora de mexer, eu sempre uso um ventilador para me auxiliar a esfriar esse arroz, e evito usar utensílios de metal; o indicado é sempre recipientes e talheres de plástico para não oxidar o arroz. Deixar esfriar bem.

Sugestões de recheio
Salmão defumado, kani, cream cheese, pepino, abacate, manga, camarão.


Na hora da montagem não tem segredo:


   O nori (alga) possui um lado liso outro áspero, o lado liso, sempre virado para baixo e o áspero aonde será colocado o arroz. Vá colocando o arroz aos poucos, nem muitos para não ficar sushi de itu, nem pouco para ficar magricelo, e vá sempre espalhando com os dedos molhados em água (é importante um copo de água ao lado para esse momento). A alga é preenchida por inteira, exceto em cima, que sempre deixará um dedo sem arroz, que será ali que o sushi será finalizado. O recheio vai do gosto e criatividade de cada um. Não nego que meus preferidos são: pepino e salmão com cream cheese. 

   Colocado o arroz e o recheio, vem a parte mais tensa: enrolar. Pessoal, não tem segredo. Quem não tiver essa esteira igual da foto, pode utilizar aqueles sacos plásticos alimentícios, o resultado é o mesmo. Com as duas mãos, você vai enrolando lentamente o sushi, e sempre ajustando o recheio para ele não escapar; chegou na parte final, onde não tem mais arroz, você molha um dedo na água e passa por toda a parte do nori e termina de enrolar. A água fara o papel da cola na finalização. Pronto, sushi pronto! 

   Para o corte do rolinho, não é nada um bicho de sete cabeças, mas tem um certo ritual. O primeiro corte será feito ao meio, onde resultará duas metades (óbvio); essas metades serão cortadas ao meio também, onde resultará quatro partes; e essas 4 partes também serão cortadas ao meio; assim um rolo sempre renderá 8 sushis. 



   Como o arroz japonês é quase uma cola, para facilitar o corte tenha sempre perto um pano úmido para limpar a faca. Semana que vem dou a receita do hot (sushi frito). 

Bom restinho de semana a todos!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pão Caseiro

Para tudo e chama a NASA!

Gente, há dias estou desejando um pão caseiro inconscientemente. Ontem, fui a padaria, e vi uma broa de fubá linda, e voltei pra casa desejando mais ainda. Hoje a tarde estava inquieta, pensando em todos os motivos que me aguçaram ainda mais, e pensei: PARA TUDO E CHAMA A NASA PORQUE IREI FAZER UM PÃO! Pois é, e fiz! Não nego que pão nunca foi a minha especialidade. Eles ficavam bons, mas apenas isso, nunca muito bom! E o de hoje foi diferente. A receita por si só já é um pouco diferente e moleza. Não tem erro, e eu garanto, vai ficar maravilhoso. A sensação do pão quentinho saindo do forno, o cafézinho da Su... aiiiiiiiiii mata qualquer um! Lá vai a receita que levarei comigo todos os dias da minha vida...



Pão Caseiro


Coloque no liquidificador:
250 ml de leite morno, se colocar quente estraga o pão, tem que ser uma temperatura que você coloque o dedo e não sinta nenhum desconforto
2 ovos
2 colheres (sopa) de açúcar
1/2 colher (sopa) de sal
30g de fermento biológico fresco
40ml de óleo
1 colher rasa (sopa) de manteiga

Bata só para misturar.
Despeje esse líquido em uma vasilha grande e vá acrescentando farinha até desgrudar das mãos (cerca de 600 a 700g). Faça os pães no formato que quiser, coloque em assadeira, cubra com um pano de prato umedecido (para não ressecar o pão) e mantenha em local abafado até dobrar de volume.  Por volta de 1 hora.

Depois de 1 hora de descanso


O forno NÃO deve estar aquecido enquanto o pão descansa, ligue-o somente quando for colocar os pães para assar (temperatura 200º), até dourar a superfície.




E que venha a última semana de pós!!! Uma ótima semana a todos...

domingo, 1 de julho de 2012

Bolo gelado de coco

Pessoal, não poderia deixar de compartilhar essa delícia com vocês! 



Para a massa
5 ovos
3 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de leite
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
Para a calda
400g de leite condensado
400ml de leite
200ml de leite de coco
Coco ralado para cobrir
MODO DE PREPARO

Bata as claras em neve. Junte as gemas, bata mais um pouco e adicione o açúcar, ainda batendo. Coloque o leite e depois a farinha com o fermento. Leve para assar em fôrma untada em forno pré-aquecido a 180º C por 40 minutos ou até a massa ficar firme e dourada. Para fazer a calda, misture os ingredientes líquidos, depois banhe o bolo ainda quente com a calda e deixe esfriar. Passe pelo côco ralado, embrulhe no papel alumínio e leve à geladeira.

Bom começo de semana a todos!


sábado, 30 de junho de 2012

Le Pain Quotidien

   Final de semana passado, Carol foi para Washington e simplesmente amou a cidade. Lá, ela e a Dani foram no Le Pain Quotidien, e o blog não poderia deixar essa super dica passar!


   Desde os pães que lembram as baguetes medievais aos incrementados tarteletes, a Le Pain Quotidien oferece opções de dar água na boca seja no café da manhã, almoço, lanches ou substituindo o jantar. Os produtos são fabricados artesanalmente e com produtos orgânicos. “Exatamente como era no princípio”, diz o agradável site da rede. As pâstisseries são delicadas e, como não poderia deixar de ser, feitas fresquinhas todos os dias “para podermos oferecer nossa mágica quando você precisar”.
   A inusitada mesa com lugar para 30 pessoas proporciona a socialização entre amigos ou desconhecidos. Uma tradição que vende desde a inauguração. Como toda a filosofia do lugar, nenhuma árvore foi cortada construir o móvel.


   A primeira loja foi inaugurada em Bruxelas, em 1990 pelo chef belga Alain Coumont que, cansado de não achar pães de qualidade para seu restaurante, fundou sua própria rede. Sucesso na Europa o Le Pain Quotidien chegou aos EUA em 1997, na Madison Avenue, Nova York. Mesmo com todo o individualismo a rede ganhou espaço na américa onde encontrou investidores o que possibilitou diversificação de produtos e ampliação da franquia.
    O estilo “casa de fazenda” foi mantido em todas as outras lojas. É permitido aos franquados incorporar um pouco da cultura local, mas a mesa coletiva é algo igual em todos os estabelecimentos. Hoje em dia, são mais de 170 lojas em 19 países como Estados Unidos, Austrália, França e Japão. No Brasil, o ambiente, que é uma mescla de padaria e restaurante, já conquistou os clientes. A chef executiva Paula Villas Boas e o chef Paulo König dão as coordenadas do negócio.


   Para criar pães com sabor e textura únicos, a massa recebe farinha orgânica água e sal, além de um processo tradicional e artesanal com duração entre sete a oito horas. Paula, a chef do negócio brasileiro, explica: “É uma tarefa que requer tempo e empenho, mas ao abrir a porta do forno e retirar o pão quentinho, percebo o quanto valeu a pena o esforço”. O resultado desta dedicação é uma textura macia por dentro e uma casca crocante por fora.
   O café também tem um gosto especial, pois é feito a partir de um blend orgânico, resultado da variedade de grãos Arábica, plantados na Fazenda Camocim, situada nas montanhas do Espírito Santo. O mel, verduras, geleias, chás, chocolates e vinhos que são servidos na padaria também são adquiridos a partir de regiões com flora silvestre dentro de reservas legais, que contam com preservação permanente.
Todo o cardápio da casa segue a linha da rede ao redor do mundo, porém com adaptações ao paladar brasileiro. Sanduíches tipicamente belgos, sopas, tortas, croissants, queijos, saladas e muitos tipos de pães estão presentes para agradar aos gostos mais exigentes. Vale a pena conhecer a decoração as especialidades do Le Pain Quotidien.



"Passeando por Georgetown em Washington D.C. (quem tiver por perto vale super a pena conhecer a cidade: linda, limpa, organizada, varios museus, restaurantes e barzinhos), paramos para almoçar no Le Pain Quotidien. O ambiente é super gostoso, meio rústico com pitada de contemporâneo e com ar natureba, orgânica. Até a camisa dos garçons é 100% algodão orgânico -estava escrito bem grande, pelo menos. Se o ambiente é assim imagina os pratos. Todos os ingredientes frescos, preparados na hora.. Saladas, omeletes de ovos orgânicos, quiches, tartines... verdadeira variedade de delicias! As sobremesas não provei, mas pareciam ser deliciosas! Além de restaurante, é Bakery (tipo padaria) servindo também café da manhã e brunch. De café da manha tem aquele ovo cozido com a gema molinha que tira só a tampa da casquinha e come com colher -achei muito fofo (me lembrou minha vó linda que fazia pra mim hahaha). Do menu nós provamos o Quiche vegetariano e Tartine de frango grelhado com mozzarela defumada. Estavam uma delícia sem fim! Dá água na boca só de lembrar.. AHHHH e o suco de laranja e a limonada são DE VERDADE!! Não são de caixinha!! É saindo do nosso país que a gente aprende a valorizar até o corriqueiro suco de laranja.
E em todos os restaurantes há uma mesa comunitária, que, segundo eles, é feito de madeira reciclada assim como todos os móveis do restaurante. Eles explicam que a oportunidade de poder sentar ao lado de pessoas que não conhecemos nos faz lembrar que somos uma comunidade, mesmo nas grandes cidades -compartilhando esse momento, podendo fazer novas amizades. Achei muito interessante essa idéia. Pra falar a verdade, sempre fico encantada quando existe uma empresa que se preocupa com o meio ambiente e a sociedade. E quando a comida é muito boa então.. é o casamento perfeito!! Ameeei e super recomendo.
O bacana do Le Pain Quotidien é que não tem só em D.C., tem em mais 6 estados norte-americanos. Inclusive, lógico, na nossa querida NYC em 4 lugares diferentes. Fora os EUA, tem também na França (óbvio), Espanha, Suiça, Austrália e até nos Emirados Árabes, mas não no Brasil!!" 


Carol Pismel


   Ainda Carol. Já confirmada, a primeira unidade será instalada no bairro da Vila Madalena, na cidade de São Paulo. Em breve a marca também estará presente no Itam e no Shopping Cidade Jardim.

Bom final de semana a todos...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Torta de Brócolis

Como prometi ontem, hoje vou dar uma receita super fácil, e para quem não gosta de brócolis pode substituir por qualquer outro recheio: escarola, frango, palmito.



Massa:
2 xícaras (chá) de leite
1/2 xícara (chá) de óleo
3 ovos
1 xícara (chá) de maisena
1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 colher (chá) de sal

Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador.

Recheio:
1 maço de brócolis
2 dentes de alho picados
5 colheres (sopa) de óleo
1 cebola grande em rodelas
Azeitonas picadas

Modo de preparo: Cozinhe os brócolis em água fervente com sal, por apenas 1 a 2 minutos, apenas para branquear. Dê o choque térmico em uma bacia com água e gelo. Escorra.
Doure o alho no óleo e refogue o brócoli. Despeje metade da massa em uma assadeira untada e enfarinhada  (uso assadeira de pudim com aquele furo no meio, sabem?). Espalhe o brócoli por cima e as rodelas de cebola. Distribua as azeitonas e cubra com o restante da massa. Leve ao forno médio por30 a 40 minutos.

Para quem gosta e quer aprender a fazer sushi, aguarde!!!!


terça-feira, 26 de junho de 2012

Encomenda especial!

Oláa, como passaram o final de semana? O meu foi bem corrido, sp, encomendas, e um jantar nipônico para fechar. Esse final de semana tive uma encomenda muito especial, primeiro pelo tema, que por si só já era desafiador, mas também pelo aniversariante. Conheço o Jorge a um tempo, e quando a Amanda, namorada, me procurou para fazer o bolo, adorei a ideia. Ele joga em um time de futebol americano aqui de Maringá, o Pyros.









O segundo bolo de brigadeiro branco com morango, foi para a irmã do Jorge, que também era aniversariante! E o último bolo de uma encomenda do final de semana passado! 

Logo mais vou dar uma receitinha delícia de torta de brócolis, super fácil, a pedidos das meninas por receitas rápidas e fáceis. E também vou falar um pouco mais sobre o jantar japonês, e o preparo de sushi.

Boa semana a todos!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

É coisa nossa!

    O brigadeiro ficou conhecido em 1945, durante e campanha do brigadeiro Eduardo Gomes pelas eleições presidenciais. O docinho de chocolate, até então quase anônimo era preparado pelas eleitoras mais prendadas do político e servido nas festas de campanha como sendo o "preferido do brigadeiro". De tanto ser apresentado desse modo, o docinho, que não tinha nome, passou a ser chamado de "brigadeiro".


"Nunca gostei de política, mas se tivesse vivido na década de 1940, teria votado feliz em um brigadeiro de nome Eduardo Gomes. Curiosamente, foi esse homem esguio e centrado, com jeito de que nunca consolou uma dor de amor numa panela de brigadeiro quente, que condecorou com a distinta patente de brigadeiro um docinho de chocolate até então desconhecido, que perdia em popularidade até para o nosso olho de sogra.

A história, ouvi quando pequena, contada com sotaque mineiro pela minha avó Ignês, que era doceira: "O brigadeiro, minha filha, queria ser presidente do Brasil." No meu juízo de cinco para seis anos, aquilo fazia muito sentido, afinal brigadeiro era meu doce favorito, nada mais justo do que ocupar o cargo mais importante do mundo. Só depois, já bem crescida, é que fui saber que brigadeiro, antes de ser doce, era uma medalha no peito de um homem que pilotava aviões do governo, e que presidente do Brasil não era o cargo mais importante do mundo.

Alheia às minhas divagações de infância, ela contava orgulhosa a saga do brigadeiro, o doce, enquanto dava conta de tachos cheios de doce de leite, que borbulhavam feito lava sobre a lenha do fogão. "Todos queriam estar nas festas de campanha de seu Eduardo Gomes porque ali circulavam um tal docinho misterioso, feito de chocolate e coberto por uma fininha camada de açúcar, que já fazia fama no Rio de Janeiro. Nome de batismo o doce não tinha; por isso, acabou virando brigadeiro, em homenagem ao seu Eduardo."

Trecho do livro "O livro do brigadeiro de Juliana Motter".



     Brigadeiro só existe no Brasil. É uma instituição nacional, assim como o futebol, a caipirinha e o carnaval. Quem, estando fora do país por um longo período,nunca teve uma crise de abstinência de brigadeiro, daquelas que nos fazem visitar supermercados em vez de museus, em busca de ingredientes para um brigadeiro de panela?

    Diz a lenda que, antes de se chamar brigadeiro, o docinho de leite condensado, chocolate, manteiga e gemas tinha outro nome: negrinho. Tudo indica que ele teria sido inventado no Rio Grande do Sul, possivelmente por uma dona de casa muito loira que achou exótica a cútis marronzinha do doce. Os gaúchos, ao que parece, não fizeram muita festa para o chocólatra Eduardo Gomes. O Rio Grande do Sul é o único estado do Brasil que ainda chama brigadeiro de negrinho.



    A grande certeza é que não pode faltar brigadeiro nas festas por todo o Brasil. Atualmente, viver de brigadeiro está na moda. Já existem centenas de casas especializadas apenas nesse doce, e que fizeram uma gama de variação de sabores e confeitos. Do tradicional, passando pelo belga, hoje existe brigadeiro até de wassabi (raíz forte). Com uma nova roupagem e um novo nome, "brigadeiro gourmet", a paixão de toda a nação brasileira por esse docinho é incontestável. De todo o choque de contemporaneidade que o brigadeiro vem sofrendo, nos resta uma certeza: o berço e a essência serão sempre os mesmo e únicos: nosso brasil brasileiro, terra de samba e brigadeiro!


terça-feira, 19 de junho de 2012

Café Pushkin NYC

A história começa no final do século XVIII, quando um nobre de São Petersburgo, que servia na corte de Catarina II, se aposenta, muda para Moscou e constrói uma mansão na Tverskoy Boulevard. No meio do século  XIX um aristocrata alemão abre uma Farmácia no piso térreo da casa. No segundo andar da casa há uma Biblioteca. 

Já na década de 60, o famoso cantor francês Gilbert Becaud fez um show em Moscou, e sua intérprete nesta viagem foi uma senhora russa Nataly. Depois de um tempo Gilbert Becaud escreveu uma música e dedicou a Nataly. Nessa canção há palavras: "Estamos caminhando com o Senhor, em Moscou, vindo para a praça Vermelha e você dizendo frases aprendidas sobre Lênin, a revolução, mas eu estou pensando:" Gostaria de sentar com você no Café Pushkin, beber um chocolate quente e conversar sobre diferentes ..., enquanto a neve cai fora ". Essa música se tornou muito famosa na França e em toda a Europa. Porém, quando os turistas iam a Moscou e tentavam visitar o "Café Pushkin" se deparavam com um mero detalhe:  era apenas a imaginação poeta. Essa música foi uma dica para AK Dellos construir um "Café Pushkin". E assim em 4 de junho de 1999 na Boulevard Tverskoy, na mansão construída em estilo barocco, abriu Café Pushkin. 

Cafe Pushkin é uma das paradas obrigatória para quem vai a Moscou. Instalada em uma mansão de três andares, o local é o melhor endereço para quem gosta de um cardápio refinado. Agora, a filha do proprietário do Pushkin abriu uma filial em New York! E a Carol fez essa descoberta por acaso, e adorou...  
                                      



"Cafe Pushkin: Voltando de Frick Collection (coleção de artes com mais de 150 obras, dentre elas 4 Rembrandt - Sensacional #ficaadica), descendo pela 57th street com a 6th avenue encontramos uma delicia de vitrine. Não resistimos e entramos! Cafe Pushkin é um lugar que possui doces refinados e que além de lindos sao demais de gostosos. Macarons, napoleons, eclairs e outros doces -uma riqueza só! O ambiente eh super aconchegante, phyno e o preco dos doces eh bem justo. Tem um menu para almoço e jantar também, mas o preco é mais salgadinho - porém vale muitissimo a pena."







Sei que ando um pouco ausente, mas prometo que a loucura de final de pós está acabando! 
Boa semana a todos!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Coffee Break GTFoods!

Ontem foi um dia muito especial, e com uma causa muito nobre: ajudar uma amiga! Algumas semanas atrás, a Renata me procurou para ajudá-la em um coffee break, e como não gostamos de uma folia lá fomos nós e recrutamos mais uma soldada: Maély! Nós 3 nos formamos juntas em Gastronomia, mas como sempre na vida, cada uma seguiu teu caminho. Porém, sempre damos um jeito dos nossos caminhos se cruzarem. Trabalho, Faculdade, Pós, cá estamos nós, nos vendo sempre que possível, e o melhor: nada muda! Ou até muda, mas só para melhor, solidificando cada vez mais os laços de amizade.

Quarta-feira passamos o dia juntas preparando tudo... tem coisa mais gostosa que isso? Foi um dia ótimo, e apesar do cansaço, a diversão compensou tudo e muito mais! O tema da GTFoods foi feedback empresarial, e acho que tivemos o melhor feedback possível: o pessoal caiu de boca, e praticamente não sobrou nada! 

Segue algumas fotos:









Bom final de semana a todos!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Yes, We have bananas!

É impossível não gostar de banana: frita, flambada, caramelizada, assada, split, em farofas, com peixe, em bolos, tortas...  A banana é uma das frutas mais conhecidas e um dos alimentos mais populares do mundo. Bananeiras são cultivadas em mais de 130 países.  

Sua origem é o Sudeste Asiático, de regiões da Malásia, Indonésia e Filipinas, onde muitas bananeiras selvagens ainda crescem. 

As bananas passaram a ser comercializadas com intensidade e internacionalmente no final do século 19, chegando até regiões de clima mais frio, onde fazem sucesso. Antes, ficava restrita aos países de clima tropical, pois não havia transporte adequado para frutas até o avanço dos sistemas de refrigeração no transporte marítimo e ferroviário. Com as modernas tecnologias em transporte e conservação, a banana se tornou ainda mais importante. De acordo com estatísticas da FAO (2009), a Índia é o maior produtor com 26.2 milhões de toneladas, que é quase de três vezes a produção do segundo colocado, Filipinas. No entanto, a maior parte da produção desses países é destinada ao consumo interno, enquanto que o Equador se destaca neste cenário, pois é responsável por mais de 30% das exportações globais, com uma produção de 7.6 milhões de toneladas. 

As bananeiras existem no Brasil desde antes do seu descobrimento. Quando Cabral aqui chegou, encontrou os indígenas comendo, in natura, bananas de um cultivar muito digestivo que se supõe tratar-se do ‘Branca’ e outro, rico em amido, que precisava ser cozido antes do consumo, chamado de ‘Pacoba’, que deve ser o cultivar Pacova. A palavra pacoba, em guarani, significa banana. Com o decorrer do tempo, verificou-se que o ‘Branca’ predominava na região litorânea e o ‘Pacova’, na Amazônica.

O nome banana vem da palavra "banan", e também foi dado pelos Árabes. Banana significa "dedos". Faz sentido, já que a forma da fruta realmente alude a essa parte do corpo. Além de saborosa, apresenta alto valor nutritivo, por ser rica em carboidratos.

CURIOSIDADE: Dia da banana - 22 de setembro

Gosto muito de várias receitas com bananas. As minhas preferidas são: Cuca de Banana e Cupcake de Banana Brulée.



CUCA DE BANANA
4 ovos
3 colheres de sopa de manteiga
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de amido de milho
1 colher de sopa de fermento em pó
3/4 xícara de chá de leite
2 xícaras de chá de açúcar
Manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar

Farofa:
6 bananas nanicas
1 xícara de chá de açúcar
1 1/2 xícara de chá de trigo
1 colher de sopa de canela em pó
3 colheres de sopa de manteiga em temperatura ambiente

MODO DE PREPARO
Farofa:
Descasque e pique as bananas em rodelas
Em outra tigela, junte o açúcar, a farinha de trigo, a canela e a manteiga derretida; misture com as mãos até obter uma farofa.

Massa:
Pré-aqueça o forno a 180°
Unte uma forma de fundo removível, de 22 cm de diâmetro com manteiga e farinha de trigo.
Peneire a farinha de trigo junto com o amido de milho.
Na batedeira, junte as gemas, açúcar e a manteiga, bata por 5 minutos em velocidade alta até obter um creme esbranquiçado.
Acrescente a farinha de trigo, alternando com o leite.
Coloque o fermento e bata por mais 1 minuto.
Retire a massa da batedeira e reserve.
Bata as claras em neve e incorpore delicadamente à massa.
Na forma untada, despeje a massa e cubra com as rodelas de bananas, e polvilhe a farofa.
Leve para assar por aproximadamente 40 minutos, ou até a massa começar a desprender das laterais da forma e a superfície ficar dourada.

Sexta-feira chegando! :)



Filet Parmegiana

Hoje fugindo um pouco da programação, vou atender ao pedido de uma amiga! Bá, espero que dê certo!


A história do termo "parmegiana", sinônimo do prato muito popular do Brasil e por vezes chamado "bife ensopado" no interior de alguns Estados, é levemente controversa.
Alguns atribuem a origem do prato e do termo ao nome de um dos queijos italianos mais conhecidos por lá, o parmiggiano-reggiano, produzido na região da Emilia Romana. Outros, cuja explicação é mais óbvia mas não menos misteriosa, defendem que esse tipo de filet era produzido em grande escala na cidade de Parma, na Itália, daí o nome de filet à parmegiana ou filet de parma. Outros alegam que nenhuma das explicações é verdadeira, alegando que esse prato sequer existe na Itália.

Mistérios à parte, o prato é conhecido como o suculento filet "à milanesa", coberto com muito molho de tomate e gratinado com parmesão ralado
Filet à parmegiana, um prato brasileiro, é um tipo de bife frito resultado da influência italiana, composto por um pedaço de carne fatiado, com farinha de trigo e ovos (clara de ovo), coberto com queijo ralado do tipo parmesão, bastante molho de tomate e condimentos como orégano e coentro, a gosto. As vezes o queijo parmesão é substituído por fatias de queijo mozarela.

O nome desse prato se deve, provavelmente, ao queijo utilizado em sua preparação. Apesar desse nome e da introdução acima, o "biffe alla parmaegiana" não existe em Parma. Ele é, na verdade, resultado da influência italiana sobre a culinária paulista - isto é, é um prato brasileiro. Sobre isso o sociólogo Carlos Alberto Dória, da Unicamp, faz uma crítica, em seu livro "A Formação da Culinária Brasileira":
Esta mistificação ou estereotipo próprio da população brasileira ignora o fato de que, em muitas regiões do país, como no estado de São Paulo, a influência de outras populações europeias supera em muito aquela deixada pelos portugueses.

Apesar de ser chamado bife à parmegiana, alguns ainda no interior do Brasil o chamam de bife ensopado com queijo ralado, pois recebe uma certa quantidade de molho de tomate, dando a impressão de ser ensopado.




500g de filé mignon (substitutos: patinho ou coxão mole)
Sal e alho a gosto

Empanamento:
3 xícaras (chá) de farinha de rosca
1 xícara (chá) de farinha de trigo
Ovos a gosto

Cobertura:
300g de queijo mussarela
Molho de tomate a gosto
½ xícara (chá) de queijo parmesão

Modo de preparo:
Cortar o filé mignon em bifes e temperar com sal e alho a gosto.
Para empanar: passar no ovo batido e na mistura de farinhas de trigo e rosca.
Em uma travessa despejar uma concha de molho de tomate. Colocar o bife já frito e bem sequinho, cobrir com a mussarela, molho de tomate, parmesão . Levar ao forno para gratinar.


Amanhã fotos do Coffee Break!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

"Quanto tempo será que demora um mês pra passar?"

Agora realmente estou a um passo de concluir a pós-graduação, e essas últimas semanas serão turbulentas. Como alguns sabem, sábado entrego minha monografia! E como não só de monografia vive um ser humano, amanhã é dia dos namorados, então tenho corações trufados e de colher para fazer (já que as encomendas estão crescendo a cada dia que passa), quinta-feira farei um coffee break no Cesumar, e para o final de semana 10 kg de bolo! Delícia não? Sim, muito trabalho, tudo caminhando da melhor forma possível! Aproveitei esse feriado para descansar, curtir um pouco meu avô, mas já estou de volta a ativa!

Esse final de semana recebemos amigos parra jantar, e com o frio cortante de Maringá, resolvemos fazer uma noite de pizza e vinho. Pizza caseira, sempre! De entrada montei uma tábua de frios, e fiz batatinhas assadas com creme de alecrim. Ficou muito boa, e não podia deixar de dar a dica para vocês. A sobremesa fica para amanhã ok? Creme Brulée! :)


Na tábua de frios usei coisas básicas e que agradam a grande maioria: parmesão, provolone, gorgonzola, salame italiano, azeitonas pretas, lombinho, damasco, nozes e para acompanhar fiz uma entrada de berinjela com pimentão, uvas passas e nozes. Tudo isso com um bom vinho e um pão ciabatta! 


As batatinhas assadas, além de ser uma produção fácil, dá um charme, e o tempo gasto é mínimo. Primeiro passo: lavá-las muito bem! Manter a casca, levar ao forno regadas de azeite, sal e folhas de alecrim, por volta de 40 minutos, ou até que estejam macias. Já para o creme de alecrim, usei cream cheese, alecrim bem picadinho, e azeite. Corrija o sal se necessário, e distribua pequenas porções do creme em cada metade. Se preferir, use o saco de confeitar para dar um acabamento melhor.


Boa semana a todos...